quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Eduardo defende olhar regional sobre as políticas de desenvolvimento nacional

Eduardo Campos foi destaque do Fórum Exame Nordeste, ontem, em Recife (PE). O evento destacou o Nordeste como a região de crescimento mais acelerado no país, onde, de 2000 a 2010, o PIB apresentou uma expansão de 60%. O governo PSB em Pernambuco foi repetidamente citado como um dos responsáveis pelos bons números.

Saiba mais: http://www.pe.gov.br/b/5469


segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Esquerda brasileira debate manifestações de junho, razões e perspectivas

Carlos Siqueira - Presidente da FJM e Primeiro Secretário Nacional do PSB

A Fundação João Mangabeira (FJM), do Partido Socialista Brasileiro (PSB), em parceria com as fundações do PT (Perseu Abramo), do PCdoB (Maurício Grabois) e do PDT (Leonel Brizola-Alberto Pasqualini), realizou na manhã desta sexta-feira (9), no Rio de janeiro, o Seminário: Manifestações de Junho, Razões e Perspectivas. O primeiro secretário Nacional do PSB e presidente da FJM, Carlos Siqueira, abriu o evento que tem como objetivo compreender a natureza das manifestações que se iniciaram em junho e vêm se mantendo, com maior ou menor intensidade local e regional, até o presente momento.
“trata-se aqui de realizar uma reflexão coletiva sobre um fenômeno que, por sua complexidade e por ainda não ser história, não é de investigação simples, particularmente quanto a suas motivações e resultados. Soma-se à necessidade de compreender a natureza das manifestações, apreender sua relação para com a política e, em especial, suas conexões (ou ausência delas) com o sistema Partidário”, iniciou Carlos Siqueira.
Para o socialista as manifestações qualificadas por ele como “festas democráticas”, em alguns momentos se realizaram sem reconhecer nos partidos políticos um de seus atores legítimos. “Para as fundações partidárias talvez seja esse um dos grandes desafios: celebrar uma manifestação de vitalidade democrática que não encontra em seu centro, ou como atores privilegiados, os partidos políticos e tampouco as instituições da Sociedade Civil formalmente organizadas”.
Carlos Siqueira disse que as manifestações de junho são um exemplo privilegiado de sabedoria popular. “Os avanços políticos, econômicos e sociais que o Brasil logrou até aqui, são importantes, porém insuficientes. Há lacunas claras a serem preenchidas, como por exemplo, a política econômica que nada obstante ter aspectos positivos, ainda nos obriga ao pagamento anual de R$ 200 bilhões por ano de uma dívida pública que não para de crescer e já se aproxima dos R$ 2 trilhões. Os impactos negativos sobre os gastos públicos com o pagamento dos juros da dívida deveriam ser direcionados ao atendimento de Políticas Sociais e de infraestrutura do nosso País”.
Em sua opinião, nas manifestações de junho a população rejeita a mesmice da agenda conservadora, do estado mínimo, e elegeram um método: participação, exercício da democracia direta. “O que não apenas nos alegra, mas também reforça a tese, pelo PSB defendida, da realização de uma reforma política que amplie de forma significativa os mecanismos de participação no processo nacional”, concluiu.
Participaram da Mesa “As visões dos partidos sobre as manifestações e as perspectivas políticas”, o vice-presidente Nacional do PSB, Roberto Amaral, e os presidentes do PDT, Carlos Lupi, do PCdoB, Renato Rabelo, e do PT, Rui Falcão. A Fundação Ulysses Guimarães do PMDB apoiou o evento e foi representada pelo seu presidente em Minas Gerais, Itamar José de Oliveira.
Rui Falcão foi o primeiro a falar e segundo ele, as manifestações revelam uma insatisfação geral, que gerou, inclusive, a queda da popularidade dos governos, Federal, estaduais e municipais. “É preciso aumentar o diálogo junto à população para que haja novos projetos sociais”, ressaltou.
O presidente do PDT, Carlos Lupi, disse que jamais imaginou que as redes sociais tivessem tanto poder. “As pessoas saíram do mundo virtual e foram para o mundo real”.  “Quando vamos para o poder nos distanciamos muito do mundo real. Nós abandonamos as ruas e os movimentos sociais. E o povo quer mais educação e saúde. A população brasileira quer um Estado eficiente. Então, precisamos discutir qual Estado a juventude quer, mudar o método de fazer política. Nós temos que reciclar o nosso método de fazer política que depois de 10 anos de poder começou a esgarçar”, enfatizou.
Para Renato Rabelo, presidente do PCdoB, as manifestações produziram uma mudança da situação política no País. “O Brasil está dividido desde 2010, quando José Serra perdeu a eleição com 44%, quase a metade da população. Então, nós entendemos que é necessário uma repactuação política e uma reforma urbana integrada”, defendeu.
O socialista Roberto Amaral foi o último a falar. Ele resumiu as atuais manifestações populares relembrando o velho Lênin. “Constatamos, assim, que o erro fundamental da “nova tendência” da social-democracia russa é inclinar-se diante da espontaneidade; é não compreender que a espontaneidade da massa exige de nós, uma consciência elevada. Quanto maior for o impulso espontâneo das massas, mais amplo será o movimento, e de forma ainda mais rápida afirma-se-á a necessidade de uma consciência elevada no trabalho teórico, político e de organização social-democrata”.
Para Amaral, os partidos políticos foram surpreendidos com as manifestações. “Estamos convencidos dos avanços do País nos últimos anos, mas não tivemos condições e competência para ver que existe um outro país que não estava participando das nossas conquistas”.
Roberto Amaral afirmou que é preciso entender as manifestações e fazer uma reflexão profunda. “Os protestos ocorreram sem nenhum partido politico, sem nenhum sistema financiando. É um movimento político sem políticos”. Contudo, o socialista ressaltou a hostilização dos manifestantes aos partidos políticos. “Tentaram rasgar as nossas bandeiras, impediram a entrada dos sindicatos, as instituições democráticas. Eu não conheço movimento democrático que intimide a participação dos outros, e, foi isso que aconteceu: para poder participar das manifestações, os nossos partidos ingressaram de forma clandestina”. Amaral conclui com uma reflexão: “a unidade se faz nas ruas e nas bases”.
Estavam presentes no debate o deputado Federal Glauber Braga (PSB-RJ) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ), o prefeito de Duque de Caxias (RJ), Alexandre Cardoso (PSB), o ex-senador Saturnino Bragra (RJ), a dirigente socialista Mari Trindade, além dos secretários dos segmentos organizados do PSB: Juventude, Bruno da Mata; Popular, Maria de Jesus; Mulheres, Dora Pires; LGBT, Luciano de Freitas, Sindical, Joílson Cardoso; e a secretária geral da Negritude Socialista, Valneide dos Santos - representando a secretária Cristina Almeida. Trezentas pessoas participaram do evento. 

Fonte: Vera Canfran - Assessoria de Comunicação do PSB 

sábado, 10 de agosto de 2013

PSB lamenta profundamente a morte do militante Lanes e esposa

O Diretório Municipal do Partido Socialista Brasileiro-PSB, consternado, lamenta profundamente o falecimento do companheiro e militante socialista Laércio de Sousa Lanes, subcomandante da Guarda Civil Municipal e de sua esposa Lindalva Prado Lanes, ocorridos na noite desta sexta-feira, 09, vítimas de homicídios.

Em nome de todos militantes do PSB de Mairinque, manifestamos o mais profundo sentimento de pesar, ao tempo em que prestamos as condolências e votos de solidariedade aos familiares e amigos enlutados.

Com pesar,

Clodoaldo Macedo

Presidente PSB